Na Casa
«A tua casa merece». Esta pequena frase representa bem a nossa missão. O objetivo principal do Na Casa é dar-te o conhecimento necessário para cuidares da tua casa, para que esta se torne mais tua – mais pessoal, mais próxima de ti e mais fácil de gerir.
A segurança deve ser a primeira preocupação para as famílias que têm uma piscina em casa. Quando estamos a preparar a piscina para o verão, devemos ter logo em conta a segurança na piscina e fazer esta preparação com a segurança em mente.
A primeira regra é a atenção constante às crianças e aos animais de estimação. Sabemos também que devemos adaptar a casa aos membros idosos da família, principalmente quando estão mais debilitados a nível de saúde física ou mental. A piscina é um destes aspetos aos quais devemos acautelar para evitar acidentes.
Hoje vemos algumas dicas base para minimizar as chances de um acidente na piscina em casa.
1 | Uso de uma cerca
As cercas de proteção para piscina têm cerca de 1,5m de altura, funcionando muito bem para impedir o acesso à piscina por parte de crianças e animais domésticos. As cercas devem possuir um portão com tranca à prova de crianças e fecho automático. Com o fecho automático, garantes que não te esqueces de fechar o portão, e ele trancando, permite não ser aberto por crianças (ou reduzindo muito o sucesso em abrir o portão), mesmo que tentem.
2 | Mergulhos em zonas seguras
Ninguém conhece melhor a tua piscina do que tu, por isso, quando vires alguém a mergulhar, certifica-te que essas pessoas sabem onde podem ou não mergulhar com segurança. Grande parte dos acidentes em piscinas vem devido a saltos em zonas rasas, onde a piscina não possui profundidade suficiente para garantir um mergulho em segurança. Estes embates com o fundo da piscina, podem causar lesões em várias partes do corpo, sendo uma das mais perigosas os choques com a cabeça.
3 | Cobre a piscina quando ela não estiver em uso
É uma forma de segurança tanto a nível higiénico como a nível de minimizar o perigo de queda. A proteção deve ser do tipo rígida ou malha com travas. Esta cobertura permite evitar a acumulação de lixo, minimizando o trabalho de higienização da piscina. Também serve como proteção anti-queda, caso alguém consiga, por algum motivo, passar a cerca.
4 | Uso conjunto da piscina
Para além do óbvio acompanhamento de crianças e pessoas mais idosas, também é sempre boa ideia, ao usarmos a piscina, termos sempre alguém a fazer-nos companhia. Nadar sozinho não tem problema, mas quando falamos de segurança, usar a piscina acompanhado por mais uma pessoa ou duas, que possam dar um alerta ou socorrer em algum caso de emergência, é sempre uma boa ideia.
5 | Ter “à mão” um kit de primeiros socorros
Como vimos no artigo do plano de emergência familiar, manter um kit de emergência em casa é um passo essencial na segurança doméstica. Este kit vai permitir socorrer a algum ferimento ligeiro que possa ser causado pelo uso da piscina, ou atender a um ferimento mais grave enquanto esperas que a ambulância chegue.
6 | As crianças também são úteis na segurança
Como vimos no artigo sobre explicar o 112 a crianças, as crianças não são apenas espectadores ou sujeitos receptores da segurança doméstica – elas são participantes também (para além de receptores desta segurança). Uma criança pode ser o teu apoio, chamando o 112 em caso de te ocorrer algum acidente na piscina. Ela conseguirá dar o alerta ao apoio médico se conseguir perceber que algo não está bem contigo, ou se lhe deres o alerta que te magoaste, e por alguma razão estejas impossibilitado de chamar assistência.
Não devemos sobrecarregar as crianças com informação sensível, que as pode assustar, mas devemos partilhar com elas, de forma sensata e acautelada, os perigos que existem no uso da piscina, como podem ajudar caso algo aconteça e como podem reagir da melhor forma caso algo aconteça a elas.
7 | As regras devem ser explícitas e conhecidas
Uma das partes mais essenciais à preservação da segurança num ambiente doméstico é a comunicação. Nós podemos ter, na nossa mente, mil e um planos para evitar acidentes, mas de que servem esses planos se eles não forem conhecidos entre todos os responsáveis pela segurança doméstica? Portanto, no que toca à piscina, define regras claras de funcionamento. Seja o uso apenas com acompanhamento de adultos, para as crianças. O facto de não correr, de não mergulhar (se for necessário), de não fazer brincadeiras perigosas. Tudo isto são factores de risco e devem ser conhecidos pelas crianças.
Regras claras e conhecidas aumentam muito a segurança na piscina.
8 | Sobre o uso de brinquedos insufláveis
Os brinquedos de piscina podem ser um risco na segurança da piscina, na medida em que obstruem a visão de quem está a vigiar. Se tens a responsabilidade de supervisionar uma piscina enquanto ela está a ser usada, vais querer ter sempre a vista desobstruída.
9 | Ter o equipamento de segurança por perto
Os afogamentos acontecem com uma rapidez enorme. A supervisão constante é essencial para agir no momento certo. Assim, o acesso a bóias ou cordas de salvamento deve ser feito rapidamente. Para isto, é necessário que o equipamento de segurança esteja sempre ao teu dispor, e que a sua localização seja conhecida por toda a gente que está a usar a piscina.
10 | Manutenção regular da piscina, garantindo o seu bom funcionamento
A limpeza é essencial para o bom funcionamento de uma piscina em casa. O tratamento da água e uma filtragem devida permitem garantir um funcionamento adequado, e o bom funcionamento aumenta a segurança, pois diminui as chances de algo correr mal, interrompendo o uso normal da piscina. A limpeza de humidade concentrada no pavimento diminui o risco de escorregar.
Esperamos que tenhas gostado deste artigo e que o mesmo te ajude a desfrutar da tua piscina com uma maior segurança.Descobre mais dicas para segurança em casa nos nossos artigos disponíveis na categoria “Segurança”, aqui pelo Na Casa.